A VELHA “SUGESTA” DA CAIXA D’ÁGUA – MECANISMO PERVERSO, SISTEMÁTICO E CRUEL

Eu quero trazer uma reflexão para o povo norte-mineiro, em especial aqueles que vivem incrustados nos grotões das distantes comunidades rurais das 86 cidades que compõem a nossa região, assim como os moradores da periferia de Montes Claros.

(*) Aurélio Vidal

Eu quero trazer uma reflexão para o povo norte-mineiro, em especial aqueles que vivem incrustados nos grotões das distantes comunidades rurais das 86 cidades que compõem a nossa região, assim como os moradores da periferia de Montes Claros.

Dezenas de caixas d’água estão estocadas em por órgãos públicos. Observem bem a situação de armazenamento dessas caixas d’água. São bens públicos, produtos novos e que estão jogados, entregues às intempéries do tempo, abandonados por conveniência. Sabe aquela caixa d’água que só chega nas comunidades rurais em véspera de eleição? Pois bem. São elas mesmas. Produtos licitados e comprados com recurso público, portanto, com o nosso dinheiro e que por maldade do sistema ficaram jogadas por anos, esperando chegar o momento eleitoral para serem entregues. Um mecanismo perverso e cruel promovido pelos “nossos” políticos. Quase sempre chegam até vocês através de uma liderança local, vereador ou prefeito que ainda coloca o deputado ou senador sobre um palanque nesses meses de festa e diz que o deputado é bom, é caridoso, que eles são os “únicos” que olham para o município e para o povo. 

Eu quero trazer uma reflexão para o povo norte-mineiro, em especial aqueles que vivem incrustados nos grotões das distantes comunidades rurais das 86 cidades que compõem a nossa região, assim como os moradores da periferia de Montes Claros.

Mas a realidade é que esta caixa d’água já era pra ter chegado há muito tempo e sem precisar fazer essa politicagem toda. Da mesma forma são os maquinários e tratores. Eles preferem deixar deteriorando no tempo, para só em véspera de eleição usá-las como moeda de troca na tentativa de eleger as lideranças e os vereadores de suas bases de apoio.

Quanto as velhas ambulância do SAMU… Em um próximo texto eu comento.

(*) Empreendedor social e jornalista

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