UNIDOS PELO SERTÃO: 2ª ASSEMBLEIA ITINERANTE DO CIMAMS REFORÇA UNIÃO E ESPERANÇA EM BERIZAL

Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS

Por Aurélio Vidal, jornalista

Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene —, realizada no município de Berizal. O evento reuniu um público expressivo e, acima de tudo, demonstrou uma força política e institucional que vem crescendo a cada encontro.

Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS Vista panorâmica de Berizal

Logo ao chegar, pude perceber a energia diferente no ar: prefeitos, vereadores, secretários e líderes do Governo de Minas se reuniram com um propósito comum — fortalecer o diálogo regional e buscar soluções concretas para os desafios históricos do sertão mineiro. Entre as presenças marcantes, destaco o presidente da INVEST-MINAS, Rodrigo Tavares, ex-diretor do DER, e representantes de diversos consórcios intermunicipais do Norte de Minas.

Algo que me chamou muito a atenção foi o empenho de prefeitos como Hércules Vandy (Vandinho), de Lagoa dos Patos, e Dr. Samuel Barreto, de Coração de Jesus, que viajaram cerca de 500 km para se somar ao movimento. Essa demonstração de união e solidariedade entre gestores é o que, de fato, mantém viva a esperança de um futuro mais promissor para o sertão.

Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS Dr Samuel Barreto, ladeado pelas prefeitas Selminha (São J. Paraíso) e Talyane (Berizal)

Confesso que me senti particularmente feliz em testemunhar esse momento de unificação de forças políticas e administrativas — um esforço coletivo para transformar reivindicações antigas em ações concretas e duradouras.

Durante as falas, ficou evidente o sentimento que pairava no semblante dos presentes: a retomada da obra da Barragem de Berizal. Iniciada em 1997 e paralisada desde 2002, a obra se tornou símbolo de frustração, mas também de esperança. A cada discurso, a emoção e o desejo de ver o projeto finalmente concluído se misturavam à indignação com o abandono de tantos anos.

Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene —, realizada no município de Berizal. O evento reuniu um público expressivo e, acima de tudo, demonstrou uma força política e institucional que vem crescendo a cada encontro. No semblante dos presentes, o sentimento na retomada da obra de Berizal.

Outro tema de grande relevância foi a reestruturação e duplicação da BR-251, estrada vital para o Norte de Minas, mas que também é conhecida como a “rodovia da morte”, devido ao alto número de acidentes fatais.

Essas duas pautas — a barragem e a BR-251 — representam mais do que simples obras: são pilares estratégicos para o desenvolvimento do Alto Rio Pardo, impactando diretamente o abastecimento de água, o escoamento da produção agrícola e a qualidade de vida de milhares de famílias sertanejas.

Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS — Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene —, realizada no município de Berizal. O evento reuniu um público expressivo e, acima de tudo, demonstrou uma força política e institucional que vem crescendo a cada encontro.

Na primeira edição da assembleia, realizada em Lagoa dos Patos, os gestores entregaram ao Governo de Minas uma carta aberta, cobrando investimentos em infraestrutura, como a pavimentação das rodovias LMG-656 e MGC-251 e a construção do anel rodoviário de Coração de Jesus. Agora, nesta segunda edição, o foco foi ampliar o diálogo com os governos estadual e federal, garantindo que a Barragem de Berizal seja retomada e concluída — um passo decisivo para a agricultura irrigada, geração de empregos e segurança hídrica da região.

Durante o evento, a prefeita Talyane Alves Pereira, anfitriã do encontro e presidente do COMAR, destacou que a união dos gestores é a verdadeira força motriz desse movimento. “A retomada dessa obra é um sonho antigo. Ela trará benefícios diretos para o abastecimento de água, para a agricultura e para a geração de renda, impulsionando toda a economia do Alto Rio Pardo”, afirmou com convicção.


Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS A prefeita Talyane e o presidente do Cimams Adaíldo Rocha, entregando a solicitação

O presidente do CIMAMS, Adaíldo Rocha (Tampinha), reforçou o alcance regional do projeto. Segundo ele, a conclusão da barragem impactará centenas de milhares de pessoas, garantindo oportunidades concretas de desenvolvimento. Tampinha também defendeu a ampliação do trecho duplicado da BR-251, que, graças ao movimento “Pela Dignidade”, já passou de 24 para 42 km, mas ainda precisa avançar, especialmente em telefonia, atendimento de urgência e infraestrutura viária.

Entre tantas falas e análises técnicas, um dos momentos que mais me tocou foi o encontro com Dona Ivanir Cardoso, moradora da comunidade rural de Paraterra Ilha, em Berizal. Uma mulher simples, de olhar sereno e coração esperançoso. Ela me disse, com emoção:

Mais uma vez, voltei às terras do Alto Rio Pardo. Na manhã desta sexta-feira (7/11), acompanhei de perto a 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS

Ao lado dela, a Dona Maria Alves, líder comunitária e presidente da associação local, compartilhou o mesmo sentimento de fé e expectativa. “Sonho em ver essa obra retomada, concluída e entregue ao povo”, me contou com brilho nos olhos.

Saí de Berizal com o coração cheio de esperança. A 2ª Assembleia Itinerante do CIMAMS não foi apenas um encontro político — foi um marco de mobilização e pertencimento regional, um gesto coletivo de quem acredita que o sertão pode, sim, ser cenário de progresso, dignidade e desenvolvimento sustentável.

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