(*) Aurélio Vidal
Um impasse de anos que pode culminar em uma tragédia social é o que estamos assistindo na região do Alto Rio Pardo, norte de Minas Gerais. Esse drama gira em torno da conversão de pequenos e médios produtores, estabelecidos em terras devolutas por décadas, em “assentados” na região de Nova Aurora município de Rio Pardo de Minas. Um movimento de viés esquerdista busca estabelecer novos Territórios de Comunidades Tradicionais “ naquela importante e produtiva região.
Outro grande imbróglio que afeta aquela população rio-pardense envolve também as reservas ambientais. Assim, esses proprietários já estão sendo impedidos de explorar suas terras com liberdade, pressionados que já estão pela atuação das Organizações Não Governamentais (ONGs) e o Instituto Chico Mendes BIO (ICMBIO).
Após décadas, entretanto, a situação da regularização das terras devolutas da região do Alto Rio Pardo deverá ser resolvida quando será votada nos próximos dias, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, projeto regularizando essas posses. Porém, emendas adicionadas por uma parlamentar a esse projeto poderá comprometer de maneira negativa e trazer grandes prejuízos para aquela importante região.
Além de gerar insegurança e prejuízos para a população sertaneja que já habita aquelas terras há décadas, a aprovação desse Projeto de Lei (PL) da forma que está estabelecido certamente irá comprometer o setor produtivo, inviabilizando totalmente o desenvolvimento econômico daquele importante e histórico município e, também, de outros que se avizinham e que estão incrustados na região norte das Minas Gerais.
A nossa reportagem esteve percorrendo o território ao longos dos últimos 5 meses e constatou a indignação e a revolta da população que não quer a aprovação desse PL da maneira que ele se encontra.
(*) Jornalista