POTENCIALIDADES E DEMANDAS DO SETOR PRODUTIVO DO ALTO RIO PARDO

Ao longo dos últimos anos, eu tenho percorrido os quatro cantos da região norte-mineira e Vale do Jequitinhonha, com o objetivo de buscar conhecer melhor e identificar as particularidades do nosso povo e da nossa rica e linda cadeia produtiva.

Produção de bananas no município de Taiobeiras

Nos últimos 30 dias, eu estive semanalmente na Região do Alto Rio Pardo, onde fui conhecer de perto a história e todo o processo na produção do café. Já é de conhecimento de todos, que o nosso café tem conquistado prêmios e vem se estabelecendo como um dos melhores do mundo. Entretanto, vale a pena, vocês buscarem conhecer de perto esse setor produtivo.

Porque além de testemunhar os avanços e a força do nosso valoroso produtor, percebi também a ampla necessidade de investimentos por parte dos governos para a viabilização de obras estruturantes para o todo o Norte de Minas.

Barragem de Berizal, abandonada hà mais de 20 anos

Por lá, temos barragens que foram iniciadas e abandonadas há décadas, Mas também existem diversas barragens prontas e que não tem a devida regularização. É preciso viabilizar as outorgas de operação para estas barragens pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e a Agência Nacional das Águas (ANA). Algo sério e extremamente necessário para a nossa região. Esta é apenas uma, das diversas e necessárias ações que pode contribuir na potencialização do desenvolvimento econômico e social do sertão norte-mineiro.

A escassez de água e as frequentes secas, segundo a maior parte dos agricultores, os investimentos em irrigação, são essenciais para que os cultivos tenham continuidade e segurança em períodos críticos.

Convido vocês a acompanharem as nossas redes sociais, onde buscamos mostrar o melhor do nosso sertão!

Att, Aurélio Vidal

Jornalista e Empreendedor Social

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Mas o tempo, sempre ele, tratou de revelar a verdade. O senador Rodrigo Pacheco se afastou rapidamente das bases e se aproximou de onde jamais deveria ter se aliado: a esquerda que hoje domina o Planalto e os setores do STF que, inúmeras vezes, atropelaram a própria vontade dos brasileiros. O mineiro que prometeu independência virou peça submissa de um tabuleiro que não representa Minas Gerais. E a cada voto, a cada gesto, a cada silêncio conveniente, ele traía não só a mim — mas a todo um estado.

O CREPÚSCULO DE UM TRAIDOR POLÍTICO

  Por Aurélio Vidal   Eu sempre fui um jornalista que acredita no diálogo, na presença, na palavra empenhada. E foi com esse espírito que, durante a campanha de Rodrigo Pacheco para o Senado, eu mesmo estive ao lado dele em várias caminhadas pelo sertão norte-mineiro. Lembro-me nitidamente de um desses encontros: peguei o microfone, diante da multidão, e fiz um clamor sincero — daqueles

Aqui no sertão, vejo pequenos agricultores sendo tratados como vilões, enquanto grandes empreendimentos seguem livres, leves e soltos. Vejo geraizeiros, vazanteiros, ribeirinhos e quilombolas encurralados por regras forjadas longe daqui, sem diálogo, sem compreensão, sem respeito pelas tradições que mantiveram essas terras vivas por séculos.

O FIASCO DA COP 30: A CONTRADIÇÃO QUE CHEGA AO SERTÃO NORTE-MINEIRO

Por Aurélio Vidal Não pisei nos corredores polidos da COP 30. Não acompanhei de perto os discursos inflamados, nem os tapetes sustentáveis feitos para impressionar delegações estrangeiras. Acompanhei tudo daqui, do meu lugar de fala: o sertão norte-mineiro, onde a natureza é vida real e não vitrine internacional. E foi justamente observando de longe, mas com o olhar treinado por anos de estrada e reportagem,

Seria um sonho se esse dinheiro fosse realmente aplicado no fomento do esporte, na valorização dos atletas, nas escolinhas de base, nos campeonatos de bairro, nas reformas das quadras e campos abandonados. Seria maravilhoso! Mas todos nós sabemos que não é assim que funciona. O roteiro é velho, o filme é repetido e o final é sempre o mesmo: os recursos são remanejados. E, mais uma vez, o esporte fica com as sobras, com a promessa e com o discurso bonito de sempre.

ORÇAMENTO BILIONÁRIO, ESPORTE ESQUECIDO

Por Aurélio Vidal Sinceramente, é revoltante! O orçamento solicitado para a pasta do Esporte em 2026 subiu nada menos que 150%. Isso mesmo! Pulou de pouco mais de R$ 20 milhões para absurdos R$ 55.316.136,62. Eu me pergunto: o que será que está nessa planilha que justifique tamanha cifra? Seria um sonho se esse dinheiro fosse realmente aplicado no fomento do esporte, na valorização dos

Estive diversas vezes no Vale do Jequitinhonha, inclusive visitando a planta de extração da Sigma Lithium, em Itinga, e também a Chapada do Lagoão, onde conversei com moradores, pequenos produtores e lideranças locais. Vi de perto a realidade de um povo que sempre lutou contra o abandono e a falta de oportunidades — e que agora começa a enxergar uma chance real de desenvolvimento, sem depender de assistencialismos ou discursos populistas.

O VALE E A VERDADE — UM RELATO DE QUEM FOI VER DE PERTO

Por Aurélio Vidal – jornalista Tenho acompanhado, com preocupação, a forma como alguns discursos ideológicos têm tentado distorcer a realidade do Vale do Jequitinhonha, especialmente no que diz respeito à exploração do lítio. Recentemente, a deputada federal Célia Xacriabá publicou uma nota alarmista em seu perfil do Instagram, onde afirma que Minas Gerais está sendo “devastada” pela mineração no Vale, citando a empresa Sigma Lithium

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