Hoje, e 50 anos depois, estamos buscando conhecer melhor esse importante pilar de sustentação econômica que possibilitou não só a geração de emprego e renda ao longo dos anos, como também evitou de fato que um maior número de jovens deixasse seu lugar de origem para buscar trabalho em outras fronteiras.
Nas minhas andanças ao longo de anos, venho observando este fator que envolve o processo de reflorestamento, principalmente no tocante ao plantio do eucalipto. Confesso que não conhecendo profundamente o assunto, e por não ter absolvido informações técnicas e baseado apenas nas informações provenientes de ONGs, sindicatos e de ativistas que supostamente se dizem ambientalistas, acabei acreditando que o cultivo da monocultura era de fato um grande vilão para o sertão das Minas Gerais.
O eucalipto não é apenas a madeira da construção civil. Ele é também um insumo da indústria de cosmético, da indústria farmacêutica e, principalmente, da indústria que gera mais empregos e geração de renda.
Muitas crianças que viram os pais na lida diária de um projeto de reflorestamento, seja no plantio, na derrubada das árvores, na carbonização da madeira ou sobre um caminhão carregado de sacas de carvão nas estradas esburacas e empoeiradas desse nosso cerrado mineiro, sabe do que estamos tratando. Tudo isso para garantir o alimento na mesa e os estudos dos filhos (porque quase sempre não sobrava nem para comprar uma roupa).
(*) Aurélio Vidal